terça-feira, 30 de agosto de 2011

Educação vai às ruas!



Olá, pessoal!

Estamos aqui para mais uma vez convidar todos os alunos do IFRN e/ ou aqueles que apoiam o movimento grevista para educação – que está acontecendo em todo o Brasil, para se fazer presente amanhã às 7:00h na CENTRAL DO CIDADÃO (em Assú). Lá faremos o “Educação vai às ruas!”, que é um movimento a nível nacional. Todos os grevistas da rede federal de ensino estarão nas suas regiões lutando pela mesma causa.

Saindo da Central do Cidadão às 7:30, caminharemos pela avenida, logo após faremos parada, especificamente, em frente à UERN de Assú. Onde iremos expor algumas reinvindicações da pauta em que se sustenta a greve.

Esperamos que, principalmente, todos os alunos do campus Ipanguaçu faça presença no movimento. Será uma oportunidade para reunir nossas forças e mostrar pelo quê estamos lutando.

Saudações a todos! =)

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Vai levando...

Até quando? Para onde? E como?

A gente vai levando?



Vai Levando - Chico Buarque

Mesmo com toda a fama, com toda a brahma
Com toda a cama, com toda a lama
A gente vai levando, a gente vai levando, a gente vai levando
A gente vai levando essa chama
Mesmo com todo o emblema, todo o problema
Todo o sistema, todo Ipanema
A gente vai levando, a gente vai levando, a gente vai levando
A gente vai levando essa gema
Mesmo com o nada feito, com a sala escura
Com um nó no peito, com a cara dura
Não tem mais jeito, a gente não tem cura
Mesmo com o todavia, com todo dia
Com todo ia, todo não ia
A gente vai levando, a gente vai levando, a gente vai levando
A gente vai levando essa guia
Mesmo com todo rock, com todo pop
Com todo estoque, com todo Ibope
A gente vai levando, a gente vai levando, a gente vai levando
A gente vai levando esse toque
Mesmo com toda sanha, toda façanha
Toda picanha, toda campanha
A gente vai levando, a gente vai levando, a gente vai levando
A gente vai levando essa manha
Mesmo com toda estima, com toda esgrima
Com todo clima, com tudo em cima
A gente vai levando, a gente vai levando, a gente vai levando
A gente vai levando essa rima
Mesmo com toda cédula, com toda célula
Com toda súmula, com toda sílaba
A gente vai levando, a gente vai tocando, a gente vai tomando, a gente vai dourando essa pílula !

domingo, 28 de agosto de 2011

TIRINHA DA MAFALDA

É preciso que ampliemos nossas convicções!!!





"Se você é capaz de tremer de indignação a cada vez que se comete uma injustiça no mundo, então somos companheiros."

[Che Guevara]

sábado, 27 de agosto de 2011

ATENÇÃO TWITEIROS!!!


Desde a greve de 2005, a atual greve, que paralisou as atividades de mais de 200 campi de Institutos Federais de ensino, como também Universidades e Institutos Tecnológicos, é considerada o maior o movimento grevista. Pois, as reivindicações são, justas e necessárias. No entanto, até agora o governo tem apresentado postura fechada quanto às negociações com os sindicatos.

Nas redes sociais, mais especificamente no twitter, têm sido promovidos "twitaços", que fez com que surgissem várias tag’s: #FederalEmGreve, #IFemGreve, #IFRNemGreve – que por sinal foram muito importantes. Conseguimos entrar nos TT’s (Trends Tops), que implicou algumas notas. Porém nada de expressivo.

Com isso, percebe-se o apoio que as pessoas estão dando a causa, por reconhecerem justa a pauta de reivindicações e abraçaram e sentirem-se como sua. Quando dizemos “pessoas que estão apoiando”, estamos nos referindo população no geral – não a senhora presidente e parlamentares.

Porém, surgem questionamentos relevantes sobre os impactos positivos e negativos das articulações sobre a greve nas redes sociais. A aluna Nayara – uma das colaboradoras desse blog – em conversa com um ex-professor de geografia e de Economia do RN, atual aluno do curso de Ciências Sociais na UFRN, além de blogueiro: Leon K. Nunes, postou em seu blog "Método Dialético", um excelente texto chamado: Greve das federais e a negação inconsequente do governo Dilma. Onde faz uma breve análise sobre os impactos positivos e negativos da greve. Fazendo uma breve análise sobre o impacto positivo; tem-se que a greve não se restringe apenas aos grevistas. E o impacto negativo das tag's; é que com a disseminação destas, há uma certa ausência de reflexão, pois não se sabe se com a tag's: #IFemGreve, #FederalEmGreve, #IFRNemGREVE, as pessoas estão apoiando ou estão denunciando.

Embora o intuito seja o de apoiar, não está surtindo efeitos, porque a variedade de tag’s confundiu os twitteiros. Com isso está sendo mais difícil alcançarmos os TT's.

Outro fator importante é a dificuldade de concentrar as pessoas em um horário fixo. Pensando nisso, nós alunos em reunião no dia (23/08/2011), por empolgação e inquietação fixamos horários para todos os dias das 20h às 22h, mas verificamos que as pessoas se dispersarão. Compreendemos que é um fato cansativo.

Assim, com todas as implicações, propomos que concentremos os twitaços para todas às SEXTAS-FEIRAS das 20hs às 22hs. A única tag usada será: #ApoioFederalEmgreve. Com isso, a probabilidade de concentrarmos as pessoas em um único dia e horário é maior, teremos mais força, e por conseguinte, chamaremos mais atenção da mídia, pois o “apoio” – da tag #ApoioFederalEmGreve - implica em maior reflexão sobre nosso posicionamento.


sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Enquete


A partir de hoje (26/08/2001) ao dia 15/09/2011, estamos com a enquete sobre: “Sua opinião com relação à greve nos Institutos Federais”, propondo que as pessoas se posicionem, apontando sua opinião através das opções: “Apóio.Estamos juntos”, “Não apóio” ou “Acho um desperdício do ano letivo.” Para cada apontamento, sintam-se a vontade para justificarem ou não; para isso, vocês podem postar nos comentários do pôster da enquete.

Esta será a primeira de muitas que faremos. Com o término de todas as enquetes, faremos uma análise crítica, expondo os resultados.

Com isso, pretendemos construir um diálogo com os leitores, para que possamos entender os seus anseios a partir dos fatos que exporemos, como também nos pormos ao exercício de democrático, já que nosso sistema vigente é uma “democracia”.

Que país é esse?

Nos deleitemos e reflitamos!



Que País É Esse - Legião Urbana

Nas favelas, no senado
Sujeira pra todo lado
Ninguém respeita a constituição
Mas todos acreditam no futuro da nação

Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?

No Amazonas, no Araguaia iá, iá,
Na Baixada Fluminense
Mato Grosso, nas Gerais e no
Nordeste tudo em paz

Na morte eu descanso, mas o
Sangue anda solto
Manchando os papéis, documentos fiéis
Ao descanso do patrão

Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?

Terceiro mundo, se for
Piada no exterior
Mas o Brasil vai ficar rico
Vamos faturar um milhão
Quando vendermos todas as almas
Dos nossos índios num leilão

Que país é esse?
Que país é esse?
Que país é esse?



Educação sai às ruas!

Assú/RN, será cenário de uma mobilização em prol da "educação"

Vale à pena salientar que toda parte gráfica e artística de nossa mobilização está sendo por conta do aluno de Informática3M do Campus Ipanguaçu do IFRN: Mário Junior.

"Educação sai às ruas"



Os alunos e servidores do IFRN, Campus Ipanguaçu convidam a população para participar, nesta quarta-feira (31/08/2011), do Movimento: “Educação vai às ruas”, com o intuito de mostrar à sociedade a realidade da educação brasileira. A concentração e saída será em frente à Central do Cidadão às 7h a caminho da Praça da UERN.

O momento será oportuno para mostrar, reiterar a sociedade acerca dos movimentos grevistas da educação que vêm ocorrendo.

Para tanto, contamos com a presença dos estudantes do IFRN/Campus Ipanguaçu, essencialmente; os alunos e servidores da UERN sintam-se convidados, além dos profissionais da educação e a sociedade.

Alunos e Servidores do IFRN/Campus Ipanguaçu

Possíveis questionamentos da sociedade


Vocês já ganham mais que os professores estaduais, então para que toda essa movimentação?

Os professores da nossa rede estadual realmente ganham muito mal. Precisando dar aula em mais de uma escola para complementar sua renda, o professor do estado não tem condições de planejar suas aulas, corrigir provas e fazer cursos para se atualizar e melhorar sua formação. Por isso mesmo, não devemos ter o salário pago pelo governo do estado como parâmetro, nem podemos deixar que a situação na rede federal fique do mesmo jeito. Embora seja a melhor opção para o professor que deseja ensinar na educação básica, o piso salarial dos professores dos institutos federais é o quarto pior entre os servidores públicos federal. Isso mostra a desvalorização do professor, tanto na esfera estadual como federal.

Quer dizer que a greve é só pelo salário? Vocês não consideram como positiva a recente expansão dos IFs no RN e no Brasil?

Nossa greve não é só por salários. Lutamos contra a precarização da função do professor, pelo fortalecimento do serviço público e pelo fim das terceirizações. Lutamos para que haja uma ampliação do quadro de servidores e que tenhamos assegurados, por lei, vários direitos que não estão sendo respeitados. Reconhecemos a importância do processo de expansão no RN e em todo o País, mas defendemos que essa expansão tem que acontecer com qualidade. Imagine um aluno do IF sem água pra beber (ou com água barrenta), sem acesso ao laboratório de informática (que é utilizado como depósito), sem luz, ventilador ou ar condicionado (pelas muitas faltas de energia), sem biblioteca e, além disso, sem banheiros suficientes. Imaginou? Essa é a situação, por exemplo, do campus Murici (IF de Alagoas). Porém, a maioria ainda mantém um padrão de qualidade que precisamos preservar e, sobretudo, reivindicar a imediata recuperação daqueles que estão funcionando precariamente. Lutamos contra a precarização dos IFs, antes que seja tarde.

A greve começou somente agora?

A greve, de fato, só começou dia 1º de agosto. Entretanto, as reivindicações já são feitas há algum tempo. Nosso sindicato tenta negociar com o governo federal desde maio, quando apresentou a pauta de reinvindicações, sem, no entanto, ter recebido resposta alguma. Como o governo tem se recusado ao longo desses meses a estabelecer qualquer negociação, não nos resta outra opção que não seja a greve.

Essa greve é só aqui?

Não. Essa greve é nacional, os IFs de mais de 20 estados já aderiram. São mais de 200 campi em greve, em todo Brasil. Além disso, os técnicos administrativos das universidades federais já estão em greve há mais de dois meses.

O que essa greve vai trazer de bom para a educação?

Com o seu apoio, nossa greve vai alcançar muitas conquistas. Os IFs terão mais recursos, melhor infraestrutura, professores mais valorizados e estimulados, técnicos administrativos com melhores condições de trabalho. Isso significa uma educação pública gratuita e de alta qualidade.

Como nós podemos ajudar na greve?

Toda a sociedade pode ajudar no fortalecimento da greve, seja participando ativamente das mobilizações, tanto nas ruas quanto nas redes sociais, ou simplesmente conversando com outras pessoas sobre as nossas reivindicações. Quando a sociedade apoia uma greve, esta ganha força entre os que a fazem e junto ao Governo que tende a acelerar as negociações e o entendimento.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Movimentação dos alunos no campus Ipanguaçu


Alunos do IFRN campus Ipanguaçu debatem ações a greve na Instituição!

Hoje, 24 de agosto de 2011, alunos do IFRN reuniram-se para um debate de suas conclusões e ações coletivas á favor da greve como forma de conseguirem o devido respeito ás instituições e aos servidores, por parte do governo, de forma a priorizar a Educação Brasileira quebrando este tabu governamental. Como combinado, serão feitas divulgações em diversas rádios da região, entre elas:

· Princesa do Vale

· FM 104 – Alto do Rodrigues

· FM 89

· Ouro Negro – Alto do Rodrigues

· Rádio Itajá

· FM 104 - Rádio Santana

· FM 104 – São Rafael

Os alunos também relataram diretamente á mídia (já tendo apoio de algumas emissoras de TV) o porquê? dessas ações, como se deu o início dessas revoltas, suas exigências propostas ao governo, etc. Dando continuidade, os mesmos organizaram ainda um movimento nesta próxima quarta 31/08 na cidade do Assú na praça da faculdade ás 7h30. Todos colaborarão para a organização do movimento grevista em diversas áreas com ainda uma passeata da Central do Cidadão á Praça do Assú de forma a expandir o movimento entre outras escolas, entre elas o CEPA, José Correia, IPI e JK.

Abaixo segue uma foto da reunião pro-greve:




Clamamos por educação pública de qualidade!


CLAMAMOS POR EDUCAÇÃO PÚBLICA DE QUALIDADE

Ao ouvirmos frases como “O alicerce do país é a educação”, “A valorização do professor é fundamental para o desenvolvimento educacional”, não há como nos enganarmos: estamos falando de eleições. Os discursos políticos vêm carregados de questões sobre a melhoria do quadro atual da educação; pois a consideramos um dos setores mais importantes para o desenvolvimento da nação.

É inegável que, por meio da produção do conhecimento, um país cresce, aumentando sua renda e a qualidade de vida das pessoas. Qual mãe ou pai desse país não deseja que seus filhos tenham oportunidades que eles não tiveram? Qual pai ou mãe que nunca falou que o melhor meio de vida digno é através da educação? Quem nunca ouviu das pessoas mais vividas que o conhecimento é o maior bem da vida, o único que iremos levar pra sempre e que não há quem tome?

É fato que o cenário da educação tem melhorado nos últimos anos. As instituições de ensino – fundamental, médio e superior – tornaram-se locais importantes para transformação social e muitas famílias têm investido com esperança; o que gerou melhorias significativas para a população, principalmente a que tem menos poder aquisitivo. Contudo, ainda há muito para ser feito: somente 5% do PIB (Produto Interno Bruto) são investidos na educação e não há valorização dos seus profissionais. Além disso, vê-se a educação como um “gasto” e não como um investimento, pois os resultados aparecem em longo prazo e para os políticos, que administra por quatro anos, calçar uma rua renderá mais votos para reeleição.

Por meio deste texto, nós, alunos e servidores do IFRN/Campus Ipanguaçu, comunicamos à sociedade que mais de 200 campi dos institutos federais de educação estão em greve, reivindicando melhores condições para a educação. Nós pomos nosso senso crítico e político em prática, apoiando a causa dessa greve, por reconhecermos a necessidade de cobrar respeito do governo federal e um tratamento digno com a educação pública de qualidade. Aproveitamos também para nos solidarizarmos com os servidores do governo estadual, pois a UERN está em greve reivindicando mudanças na postura do governo Rosalba. São estes, os nossos governantes, os reais responsáveis por esse prejuízo causado à sociedade.

Todos nós merecemos, precisamos e acima de tudo temos “direito” a uma educação de qualidade, a um emprego decente, saúde, uma casa pra morar e chamar de nossa. E queremos deixar bem claro que apesar das coisas nesse país caminharem por vontades e apadrinhamentos políticos, nós não estamos pedindo favores e sim cobrando o que é nosso por direito. E é um crime que não tenhamos! Onde está a democracia? Afinal, que país é este?

É comum quando há greve a sociedade associar aos integrantes sinônimos como “desocupados”, que “não querem trabalhar, que só querem saber do bolso deles” e tantas outras coisas... Contudo, o que não se sabe são as reais causas desse movimento e a responsabilidade acaba ficando com os envolvidos nele. Mas, ironicamente, os profissionais da educação são responsáveis para melhorar a cidadania. Mas, reflitamos! Esses servidores são profissionais, assim como médicos, juízes e também batalharam, estudando como eles. Então, por que eles são os mais desvalorizados? Antes de serem profissionais, será que eles não são pessoas que tem necessidades básicas como todos?

Sociedade, precisamos acordar para as injustiças que são propagadas onde vivemos! A responsabilidade em ter uma educação de qualidade não está exclusivamente no profissional da educação. Está nas administrações públicas, sejam quais forem. Por isso, temos que cobrar deles soluções para o problema, que não é apenas de quem estuda no IFRN, pois somos privilegiados se nos compararmos às demais instituições de ensino. Mas não queremos privilégios que só atingem a uma parte da população; queremos o cumprimento desses direitos para todos!

As reivindicações propõem a retomada dos recursos públicos, com o fim das terceirizações (que dão margem as privatizações de setores do serviço público!) valorização dos profissionais da educação, com a reestruturação das carreiras e reajustes de salários bases (o que implica na qualidade da educação, pois como queremos uma educação de qualidade com profissionais que não sejam bem remunerados?). Inclusive, vulgarizou-se o papel do professor, pois com todas essas questões que envolvem a educação e com os salários que são pagos, a população já tem receio em relação a essa profissão, levando à evasão de profissionais de qualidade na área da educação.

Outra questão é contra os projetos de lei que congela gastos com servidores e serviços públicos, estabelece avaliação para demissão dos servidores, criarem fundos privados de previdência no serviço público e demais projetos que estão em tramitação no congresso para tirar direitos adquiridos. Finalmente, no último ponto que ressaltamos, retira a estabilidade do servidor público, dando margem a manipulações e subordinações que levam à repressão da autonomia.

Portanto, é diante dessa situação da educação brasileira que estamos em greve, pois clamamos por qualidade da educação já! Se um país se desenvolve sem educação de qualidade, os serviços públicos dependerão da boa vontade dos políticos e a sociedade nunca terá autonomia. Dessa forma, as mudanças que o João, a Maria e você que está lendo essas palavras desejam nunca acontecerão.

É por isso que estamos em GREVE, pois embora nós, atualmente no IFRN, tenhamos uma educação pública diferenciada, queremos garantir que essa qualidade seja mantida e continue em desenvolvimento. Para tanto, é preciso que o governo não pare com os investimentos. Mas, reiteramos que o que queremos garantir é uma perspectiva que seja boa para todos. E isso se chama educação e democracia.

Alunos e Servidores do IFRN, Campus Ipanguaçu